Revista NECAT - Revista do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense
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<p><strong>Apresentação</strong></p><div><p>A Revista NECAT é elaborada semestralmente pelo <a href="https://necat.ufsc.br/">Núcleo de Estudos de Economia Catarinense</a> (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O períodico foi criado como uma um canal de diálogo e de disseminação do que se produz cientificamente sobre a socioeconomia catarinense, além de contribuir para o debate científico sobre temas relativos ao desenvolvimento. Assim, a Revista NECAT é mais um instrumento de divulgação dos trabalhos do Núcleo, de tal forma que o mesmo venha a cumprir seus objetivos, tanto institucional, como academicamente.</p><p><strong>Foco e Escopo</strong></p><p>A Revista NECAT tem como objetivo difundir a produção intelectual e acadêmica sobre a socioeconomia catarinense produzida pelos pesquisadores do núcleo, bem como de outros estudiosos das temáticas catarinense. Desta forma, a cobertura temática da revista abrangerá temas relacionados com o desenvolvimento socioeconômico catarinense em suas diversas dimensões tendo como foco os principais problemas do desenvolvimento, bem como um olhar mais atento sobre a realidade do estado de Santa Catarina. Tem como público alvo estudantes, professores, pesquisadores, agentes públicos e privados e a sociedade em geral, visando aprofundar os conhecimentos sobre a realidade econômica, social e política de Santa Catarina.</p><p>A revista permite a publicação de trabalhos em diferentes formatos, incluindo em cada número um editorial e o máximo de dez artigos originais, além de possíveis outras contribuições, dentro dos seguintes formatos:</p><ul><li>Editorial – consiste em apresentação geral sobre os temas tratados em cada número da revista, sendo de responsabilidade dos editores;</li><li>Artigos originais – ensaios teóricos e estudos teórico-empíricos que não devem exceder 30 páginas, incluindo quadros, gráficos, ilustrações, figuras, tabelas, fotos e referências;</li><li><span><span>Resenhas.</span></span></li></ul><div><strong>Conselho editorial</strong></div><div> </div><div>André de Avila Ramos (UFSC); André Modenezi (UFRJ); André Moreira Cunha (UFGRS); Anthony Pereira (Kings College–Reino Unido); Fernando Cézar de Macedo (Unicamp); Fernando A. M. Mattos (UFF); Ivo Marcos Theis (FURB); José Luis Oreiro (Unb); José Rubens Garlipp (IE-UFU); Joshua Farley (Universidade de Vermont-EUA); Lauro Mattei (UFSC); Luiz Fernando Rodrigues de Paula (UFRJ); Maurício Amazonas (UnB); Milko Matijascic (IPEA); Nelson Delgado (UFRRJ); Paulo Sergio Fracalanza (Unicamp); Steven Helfand (Universidade da Califórnia–EUA).</div><div><strong><br /></strong></div><div><strong>Processo de avaliação pelos pares</strong></div><div><span><br /></span></div><div><span>Os artigos são de responsabilidade de seus autores. Após prévia avaliação do Comitê Editorial, todos os artigos submetidos serão encaminhados a dois pareceristas; ocorrendo divergência de pareceres, o artigo será encaminhado a um terceiro parecerista. A avaliação é sigilosa e cada autor terá acesso aos pareceres anônimos, devendo, a partir deles, fazer as alterações solicitadas.</span></div><div> </div><div><strong>Peridiocidade</strong></div><div><strong><br /></strong></div><div>A REVISTA NECAT tem formato exclusivamente eletrônico. Sua periodicidade é semestral, com circulação prevista para os meses de Junho e Dezembro de cada ano.</div><div> </div><div><strong>Política de acesso livre</strong></div><div><strong><br /></strong></div><div>Esta revista oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo. Tem como princípio, a partir da disponibilização gratuita de seu conteúdo, a democratização do conhecimento científico.</div></div>pt-BRRevista NECAT - Revista do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense2317-8523<p>Os autores manterão seus direitos autorais e concedem à revista apenas o direito de primeira publicação. O artigo será simultaneamente licenciado sob a<em> Creative Commons Attribution License</em>, permitindo seu compartilhamento com o devido reconhecimento de autoria e publicação inicial para esta revista.</p><p>Os autores ficam autorizados à assumir contratos adicionais, separadamente, visando distribuição não-exclusiva da versão publicada nesta revista (ex.: repositório (site)institucional, ou capítulo de livro), reconhecida a autoria e publicação inicial nesta revista.</p>Plano Real e a relevância do contexto externo
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<p><span class="fontstyle0">O Brasil, assim como outros países emergentes e em desenvolvimento (PED), passou por um período de inflação crescentemente acelerada ao longo da década de 1980 e primeira metade dos anos 1990. As causas dessa inflação no Brasil são diversas, com destaque para os aspectos da inércia inflacionário decorrente de opções feitas pelo país ainda nos anos 1960. Outro aspecto cuja origem se remete a décadas precedentes a inflação acelerada foi a estratégia de endividamento externo, especialmente durante os anos 1970 no contexto do II PND. Após a alta de juros praticada pelos EUA e Inglaterra diversos PED e, especialmente da América Latina, passaram por crises da dívida externa, fragilizando suas moedas e pressionando a inflação. Por outro lado, o mesmo grupo de países conseguiu superar o processo de elevada inflação após a retomada dos fluxos financeiros. O presente artigo se propõe a analisar a importância do contexto externo para inflação brasileira e para o posterior sucesso na implementação do Plano Real. Por outro lado, se observou que as estratégias de política econômica colocadas em prática durante e após o Plano Real levaram a, mais uma vez, uma elevação na vulnerabilidade externa do Brasil, sendo o principal fator para a crise cambial de 1998/99 e posterior necessidade de mudança de regime macroeconômico.</span> </p>Mauricio Andrade Weiss
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2024-12-172024-12-171326530Plano Real: os primeiros 30 anos sob o enfoque do mercado de trabalho e ocupacional
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<p><span class="fontstyle0">O presente artigo busca debater os aspectos relevantes do Plano Real, que completou 30 anos em 2024 e vem se tornando o Plano Econômico de maior perenidade da história brasileira pós-república. Este artigo pretende discutir os seus principais aspectos e condicionantes, já que eles determinaram (e ainda determinam) a sua trajetória e seus impactos. Especial atenção será dada ao mercado de trabalho, que atravessou diversas fases, vinculadas especialmente à dinâmica setorial derivada do plano, do ritmo de crescimento econômico como também das institucionalidades do mercado de trabalho. Por fim, o trabalho pretende apontar os principais desafios do Plano Real, a partir de uma lógica macroeconômica, assim como as perspectivas no mercado de trabalho diante desse quadro.</span> </p>Leandro Horie
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2024-12-172024-12-1713263155Plano Real, neoliberalismo e transformação estrutural
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<p><span class="fontstyle0">O Plano Real foi bem-sucedido no combate à inflação inercial com a “âncora cambial” embora, seu aparente sucesso tenha resultado em crise do Balanço Comercial, desindustrialização, contribuindo para promover o retorno do Brasil à condição de país primário-exportador. Mas o seu principal legado foi o conjunto de reformas institucionais que modificaram a estrutura econômica do país e, com a reforma do Estado, acabou por impedi-lo estruturalmente de atuar para o crescimento e desenvolvimento ao retirar de suas mãos os instrumentos tradicionais</span>.</p>Rubens R. Sawaya
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2024-12-172024-12-1713265672Indústria de manufatura e Plano Real: uma análise do processo de desindustrialização
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<p><span class="fontstyle0">O Plano Real, implementado em 1994, destacou-se como a medida mais eficaz após uma série de iniciativas malsucedidas para conter o processo inflacionário. Com a introdução da Unidade Real de Valor (URV), foi possível estabilizar os preços relativos, rompendo com a inércia inflacionária que afetava o país. A vista disto, este artigo tem como objetivo analisar o comportamento da indústria de manufatura brasileira, no período pós-Plano Real, com o intuito de verificar se a estabilidade macroeconômica teve influência no processo de desindustrialização da economia brasileira. Os resultados indicaram que, no longo prazo, a taxa real de juros, os salários reais, a taxa de câmbio real efetiva e os termos de troca tiveram influências negativas e significantes na indústria. Já na dinâmica de curto prazo, a partir da função impulso-resposta, somente a taxa de câmbio mostrou uma relação contrária à de longo prazo. Em suma, as altas taxas reais de juros praticadas no país parecem ter sido um fator crucial para a desindustrialização do país no período pós implementação do Plano Real.</span> </p>Cássio da Silva BrumLuiza Agnes AcostaAline Beatriz SchuhDaniel Arruda Coronel
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2024-12-172024-12-1713267392Plano Real 30 anos: da tragédia da inflação à armadilha das taxas de juros elevadas
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<p><span class="fontstyle0">Neste artigo discutem-se criticamente os 30 anos do Plano Real à luz do contexto econômico do país à época do lançamento do programa; do diagnóstico e das principais políticas adotadas. Além disso, destacam-se as distintas fases de implementação do programa de estabilização macroeconômica do país. Ao final se concluiu que, apesar do Plano Real estancar o processo inflacionário, ele não melhorou o problema do crescimento econômico do país e nem mesmo superou as imensas desigualdades sociais que se perpetuam na sociedade brasileira.</span> </p>Lauro Mattei
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2024-12-172024-12-17132693107As celebrações dos 30 anos do Plano Real
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<p><span class="fontstyle0">Destacamos que a Revista NECAT vem contribuindo para promover e disseminar o conhecimento sobre os mais distintos temas e assuntos pertinentes ao desenvolvimento socioeconômico do país e do estado catarinense. Nesta edição contamos com as contribuições de um conjunto de autores que se debruçaram a analisar os últimos trinta anos sob a ótica do papel desempenhado pelo programa de estabilização monetária instituído em julho de 1994.</span> </p>Lauro Mattei
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2024-12-172024-12-17132614