REBELA - Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos
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<p class="western">REBELA - Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos – tem como objetivo difundir a produção de intelectuais e ativistas sobre a América Latina. Afirmando a unidade indissociável entre teoria e prática, REBELA está interessada em análises e reflexões que contribuam para compreender o contexto e as particularidades do momento atual, em suas múltiplas dimensões. REBELA é uma revista comprometida com a libertação dos nossos povos e com a construção do socialismo.</p> <p class="western">Repelimos o transplante de ideias. Queremos contribuir para a construção e consolidação de um pensamento social que se alimenta da tradição marxista, em especial do marxismo latino-americano, sem descartar reinvenções do pensamento humanista. Consideramos que, na interlocução com estas tradições, é indispensável praticar, a partir da nossa situação, a redução sociológica e a reoriginalização cultural, como ensinam Alberto Guerreiro Ramos e Aníbal Quijano, respectivamente. Valorizamos, sobremaneira, a disseminação do saber produzido no cotidiano das lutas. Queremos que REBELA se constitua em um espaço de diálogo de saberes: entre o saber produzido nas lutas sociais e na academia, bem como através da articulação entre áreas de conhecimento como a economia, as ciências sociais e política, os estudos organizacionais, o serviço social, a filosofia e a história.</p> <p class="western">REBELA é uma revista da Rede Brasileira de Estudos Latino-Americanos, constituída a partir de uma iniciativa do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA - Universidade Federal de Santa Catarina) congregando pesquisadores de inúmeras universidades brasileiras que trabalham de maneira permanente e sistemática a realidade da América Latina.<br /><br />Recentemente conquistou a Classificação B1 do Novo Qualis CAPES, referente ao quadriêncio 2017-2020, tendo sidoa valiada em quatorze áreas diferentes: Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo; Antropologia/Arqueologia; Artes; Ciência Política e Relações Internacionais; Direito; Economia; Educação; História; Interdisciplinar; Linguística e Literatura; Planejamento Urbano e Regional/Demografia; Saúde Coletiva; Serviço Social; Sociologia.</p>pt-BRREBELA - Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos2237-339X<p class="western"><span><span>Os autores </span></span><span><span>mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a </span></span><span><span><em>Creative Commons Attribution License</em></span></span><span><span>, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</span></span></p><p class="western"><span><span>Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), sempre com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</span></span></p>La geopolítica de los EEUU en su proyección como potencia imperialista
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<p>Este artículo tiene como objetivo presentar la formación y desarrollo de las teorías geopolíticas y de Relaciones internacionales de los Estado Unidos en el proceso de formación como gran potencia. Abarca especialmente desde fines del siglo XIX hasta terminada la segunda guerra mundial donde maduraron sus concepciones y prácticas. Nos interesa especialmente hacer foco en lo que hace al subcontinente latinoamericano y su abordaje desde la potencia del norte. Desarrollaremos las doctrinas del contraalmirante Alfred Mahan y del analista de inteligencia Nicholas Spykman, que expresan el pensamiento geopolítico norteamericanos maduro.</p>Guillermo Caviasca
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2023-12-212023-12-21133A acumulação primitiva de capital na estruturação da economia colonial boliviana
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<p>O presente artigo busca demonstrar como a acumulação primitiva de capital estruturou de maneira significativa a economia colonial boliviana, influenciando a construção e estruturação das cidades, da sociedade e da economia no período colonial. Concomitantemente, este processo propiciou a acumulação primitiva de capital por parte das metrópoles dos grandes centros de poder e riqueza da época em detrimento de suas colônias, constituindo uma parcela importante do complexo de fatores que resultaram no surgimento do capitalismo, na revolução industrial e na hegemonia da Europa no mundo inteiro.</p>Bernardo Salgado Rodrigues
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2023-12-212023-12-21133Luta de Classes e a Questão Racial
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<p><span style="font-weight: 400;">A questão racial na sociedade contemporânea tem abrangido diversas discussões e debates sobre o papel do negro na luta política, causando divergencias entre movimentos sociais que reivindicam o protagonismo na chamada luta antirracista. As discussões sobre raça e classe vem fragmentando processos sociais, numa disputa ideológica do que vem primeiro, raça ou classe. A ideia proposta neste artigo é apresentar uma breve análise sobre alguns eventos e debates da luta antirracista, incluindo uma breve discussão sobre memória e identitarismo, contudo, uma abordagem marxista sobre a questão debatida também é colocada em pauta, do ponto de vista histórico e metodológico.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave: </strong>Antirracismo. Luta de Classes. Marxismo.</span></p>Mateus Martins Santos
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2023-12-212023-12-21133A "mensagem" do filme
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<p><span style="font-weight: 400;">A atuação da censura cinematográfica durante a Ditadura Militar no Brasil foi marcada por contradições, como o caso da liberação de filmes críticos ao regime. Por meio da análise dos critérios da censura e dos processos censórios de </span><em><span style="font-weight: 400;">Os inconfidentes </span></em><span style="font-weight: 400;">(1972), o artigo aponta algumas possíveis explicações. Dentre os fatores, apresenta-se um conjunto de normas adotado pela censura brasileira que pode ser considerado inadequado para avaliar a narrativa cinematográfica, do qual se destaca o critério “mensagem”.</span></p>Carlos Adelino Loiola Rosa
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2023-12-212023-12-21133Teoria marxista da dependência e trabalho plataformizado
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo visa sugerir uma abordagem capaz de renovar a teoria marxista da dependência à luz da capacidade deste arcabouço teórico de compreender um ponto limitadamente discutido na literatura sobre uberização do trabalho: a dependência tecnológica como condicionante da superexploração da força de trabalho. Assim, pretendo investigar em que medida a maneira com a qual empresas como a Uber monopolizam a tecnologia que gerencia os/as trabalhadores/as a elas subordinados (os aplicativos de corrida) levam ao aprofundamento de uma tendência estrutural no continente latino americano, o da superexploração da força de trabalho</span><strong>. </strong><span style="font-weight: 400;">Por outro lado, tal forma de controle - interpretado aqui como uma reformulação das dinâmicas de dependência dos países periféricos em relação aos países centrais - engendra uma forma de ser específica da luta de classes, que se expressa nas formas com as quais os motoristas, nas organizações que atuam, disputam os usos das infraestruturas tecnológicos que os interpelam. Sugiro que tal disputa pode levar a uma maior capacidade desses motoristas em recompor sua força de trabalho. Por fim, defendo que a etnografia em ambientes virtuais pode ser um método produtivo para acompanhar as mudanças operacionais desses aplicativos que estão inscritas nas contradições imanentes à luta de classes.</span></p>Álvaro Tavares
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2023-12-212023-12-21133Notas sobre a superexploração dos trabalhadores na mobilidade urbana por transporte público em Curitiba/PR
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<p>O presente artigo apresenta notas sobre a jornada de trabalho de motoristas em Curitiba, lida pelas lentes da superexploração da força de trabalho. A hipótese de trabalho é que, após a retirada dos cobradores dos veículos, ocorre aumento da intensidade de trabalho para esses profissionais. Foram realizadas entrevistas com motoristas, sobre a jornada, segurança e remuneração. Como resultados, observou-se reforço da intensidade do trabalho sem remuneração correspondente, no que representa mais atribuições para esses trabalhadores ao conduzir o veículo.</p>Michael Cruz
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2023-12-212023-12-21133Por uma educação matemática anticolonial
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<p>Neste ensaio teórico procuramos elucidar as relações entre os estudos decoloniais de origem latinoamericana com o pensamento Marxiano e sua potencialidade crítico-libertadora para uma agenda anticolonial em Educação Matemática. Discutimos as duas concepções diversas de eurocentrismo que se atravessam nos estudos decoloniais: a primeira baseada em Dussel e Quijano que defendem uma transmodernidade como subsunção da Modernidade/Alteridade, e outra concepção pós-moderna de Grosfoguel e Mignolo que compreendem o eurocentrismo e a modernidade como uma narrativa e defendem, portanto, a horizontalização das narrativas globais/locais. Assim, construímos uma estrutura teórica para uma agenda da Educação Matemática anticolonial tendo como princípios o combate ao racismo, ao patriarcado e ao capital.</p>Guilherme Wagner
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2023-12-212023-12-21133Contribuição para a crítica marxista da necropolítica
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<p>O presente trabalho tem como objetivo contribuir para a abordagem marxista da crítica da categoria <em>necropolítica</em>, presente no livro-ensaio de Achille Mbembe (2018). O percurso da nossa contribuição é apresentado em três momentos, a saber: a) crítica inicial a essa categoria; b) demonstração da infertilidade dessa categoria na compreensão da formação histórico-econômica da América Latina e c) compreensão da natureza do uso de tal categoria por parte dos meios de comunicação e informação, bem como por parcela dos acadêmicos e da esquerda brasileira. Conclui-se que a categoria necropolítica é insuficiente para a compreensão da realidade social dada a sua natureza acrítica que oculta os processos que a determinam, sendo necessário, portanto, apontar para uma alternativa classista e revolucionária.</p>Vinícius AzevedoLeticia Neres da Ponciuncula
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2023-12-212023-12-21133O Diabo protege da morte, o metal do Diabo enterra vivo
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<p><span style="font-weight: 400;">Potosí, cidade parteira do capitalismo moderno. Em suas terras o indígena se assentou originalmente junto ao mineral; no entanto, desde a colônia o Deus mineral inorgânico o domina. A cada cascalho que saí do monte, troca e riqueza, de sua gente que entra nas minas, miséria e pobreza. Cerro Rico, então soberano do metalismo colonial, agora está oco, quando comparamos aos dias de glória, mas segue engolindo gente, poluindo o solo e acirrando o subdesenvolvimen</span></p>Davi Antunes da Luz
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2023-12-212023-12-21133Jacob Gorender
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<p>A presente entrevista tem por objetivo resgatar, por meio de uma perspectiva biográfica, a trajetória política e intelectual de Jacob Gorender através de sua filha Ethel Fernandes Gorender, demarcando o significado de Jacob Gorender no pensamento e realidade social brasileira. </p>Pablo Ramon DiogoJaime HillesheimDaniel Carvalho de Oliveira
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2023-12-212023-12-21133Murmis e Portantiero
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<p>Resenha do livro de Miguel Murmis e Juan Carlos Portantiero, “Estudios sobre los Orígenes del peronismo”, publicado em Buenos Aires pela editora Siglo XXI em 1971.</p>Tiago Soares Nogara
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2023-12-212023-12-21133Editorial
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<p>Editorial</p>Elaine TavaresNildo OuriquesSueli GoulartCristiane SabinoHeloísa TelesFernando Prado
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2023-12-212023-12-21133