Equador: entre a democracia e a dependência

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Resumo

O ano de 2019 foi marcado pela eclosão de grandes movimentos sociais pela América do Sul, sendo o Equador um dos países que tiveram suas estruturas sociais, econômicas e políticas consideravelmente inflamadas. Por pressão do FMI, o Estado cortou os subsídios que fornecia aos combustíveis, fazendo com que seu preço disparasse e causando descontentamento geral. As grandes mobilizações sociais decorrentes dessa conjuntura deixaram expuseram não apenas a gritante pobreza e desigualdade social, mas também desnudaram a falta de soberania nacional, resultante de anos de submissão política e econômica a uma elite que sempre privilegiou seus próprios interesses e ao capital internacional. Mais que pressões pela retomada dos subsídios, os movimentos apontam para o fato de que dentro da mecânica capitalista global, a saída para a conjuntura de fragilidade se encontra no rompimento com este sistema reprodutor de subdesenvolvimento.

 

Palavras chave: Capitalismo, Economia política, Equador, Movimentos sociais, Subdesenvolvimento.

Biografia do Autor

Felipe Gomes Mano, Faculdade de Direito de Franca (FDF)

Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Franca (2018). Advogado criminalista. Presidente da Comissão de Criminologia e Vitimologia da 80ª subseção da OAB/SP. Membro do grupo de pesquisa (Re)Pensando o Trabalho Contemporâneo (RETRAB), vinculado à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp, Campus Franca. Pesquisador nas áreas da dogmática penal, criminologia, filosofia, ciência política, sociologia, psicologia, economia e temas relacionados às modificações nas condições de trabalho.

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Publicado

2022-01-26

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Artigos