Do capitalismo financeiro à industrialização sweatshops na América Latina: Haiti, incerteza política e seu envolvimento direto na vida socioeconômica nos dias atuais
Resumo
Na América Latina, via de regra, quando se fala em industrialização, se vem a memória países como Brasil, Argentina e México, não obstante, o processo de substituição de importações proposto pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe – CEPAL nos anos 60. Neste presente artigo, buscamos vislumbrar alguns elementos importantes para a perspectiva da integração produtiva na região caribenha. À vista disso, nos centramos sobre a terceira fase do estágio imperialista, isto é, etapa onde se estabelece um tripé: reestruturação produtiva, financeirização e ideologia neo-liberal. A estrutura produtiva baseada no taylorismo-fordismo e o keynesianismo é enterrada definitivamente nos anos 80 do século XX e, no qual se inicia uma nova fase de acumulação, onde o trabalho é “flexibilizado” e as empresas multinacionais norte-americanas - do mesmo modo como algumas europeias e japonesas - garantem o controle estratégicos de bens intangíveis e promovem desterritorializalção da produção, em que unidades produtivas são instaladas em países periféricos nos quais em seu limite surge o fenômeno das sweatshops ("fábricas do suor"). Esse artigo focaliza tais ocorrências no Haiti, este país singular na América Latina.
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