O Desafio da América do Sul Sob o Prisma de uma Ética da Vida Após a Consagração da União de Nações Sul-Americanas
Resumo
O desafio da América do Sul após a consagração da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e de seu discurso em resolver os mais graves problemas que afetam a região tais como a pobreza e a miséria persistentes no continente, concentra-se na superação do mito da modernidade eurocêntrica para efetivamente caminhar em direção à busca da autonomia, identidade, soberania e bem viver dos povos. Sob o ponto de vista de uma filosofia crítica a partir desta periferia do planeta e fundamentado em esforços de reflexão que afirmam ser este um continente eivado da expropriação de suas riquezas, bem como a negação sistemática do direito à vida por forças maiores, se constata a exigência de um pensar ético diante das relações entre as nações, com base na obra Ética da Libertação - no mundo da globalização e da exclusão in Dussel (1998). O estudo faz uma breve desconstrução do mito da “modernidade eurocêntrica” para entender a formação deste modo social de vida que produziu e produz, neste lado do oceano, uma grande quantidade de vítimas, e realiza reflexões filosóficas sociais que visam superar o modo de vida modernidade a partir da valorização e autonomia de uma identidade própria, multiétnica e multicultural latino-americana/sul-americana.
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