O cinema nacional é preconceituoso? Reflexões sobre (o poder da) mídia, representações sociais e homossexualidade.

Autores

  • André Felipe Vieira Colares Universidade Federal de Ouro Preto; Universidade Federal de Minas Gerais.
  • Larissa Oliveira Silva Universidade Federal de Minas Gerais – Campus Instituto de Ciências Agrárias.
  • Agnes Franceille Freitas Universidade Federal de Minas Gerais – Campus Instituto de Ciências Agrárias.

Resumo

Em tempos de globalização os meios de comunicação constituem um dos principais atuantes na mediação da sociedade. A mídia atua na construção de estereótipos, conceitos e discursos que por vezes são unilaterais. Questiona-se aqui, de que forma a mídia, através do cinema nacional, vem tratando a questão da homossexualidade e suas representações? Tal reflexão faz-se pertinente devido ao poder de influência dos canais midiáticos. Em virtude da proposta de trabalho aqui apresentada, esta pesquisa apresenta-se de caráter qualitativo descritivo. Optou-se pelo método de análise de filmes proposto por Penafria (2009), uma vez que busca-se aqui uma análise aprofundada dos enredos desenvolvidos em três filmes nacionais: Do começo ao fim; Flores raras; e Hoje eu quero voltar sozinho. Observou-se que, apesar do cinema nacional apresentar avanços ao representar a homossexualidade com naturalização, tal representação reforça, ainda, estereotipagens de classe. De forma que gays empoderados econômico, político e socialmente não são estigmatizados.

Biografia do Autor

André Felipe Vieira Colares, Universidade Federal de Ouro Preto; Universidade Federal de Minas Gerais.

Professor Substituto de Administração na Universidade Federal de Ouro Preto; Mestrando em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais - Linha de Pesquisa Estudos Organizacionais e Sociedade.

Larissa Oliveira Silva, Universidade Federal de Minas Gerais – Campus Instituto de Ciências Agrárias.

Graduanda em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais – Campus Instituto de Ciências Agrárias.

Agnes Franceille Freitas, Universidade Federal de Minas Gerais – Campus Instituto de Ciências Agrárias.

Graduanda em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais – Campus Instituto de Ciências Agrárias.

Publicado

2015-09-18

Edição

Seção

Artigos