Descolonização epistêmica: A Geografia Política das Filosofias
Resumo
O presente artigo problematiza o caráter geopolítico da filosofia em que ratifica a posição europeia como princípio e desenvolvimento da produção filosófica. Assim, a tarefa da “descolonização permanente do pensamento” afirmada por Viveiros de Castro (2009, p. 4) propicia uma análise acerca da colonização epistêmica executada pela metafísica ocidental. Para exemplificar tal tarefa, este artigo propõe uma contraposição entre a concepção de Geofilosofia de Deleuze e Guattari (2011) e a perspectiva da desobediência epistêmica desenvolvida por Mignolo (2009). Esta contraposição objetiva relacionar a produção filosófica através de diferentes fontes do pensamento.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), sempre com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.