TY - JOUR AU - Pazello, Ricardo Prestes PY - 2016/03/24 Y2 - 2024/03/28 TI - Alguns problemas para uma teoria política marxista em nossa América JF - Captura Críptica: direito, política, atualidade JA - Captura Críptica VL - 1 IS - 2 SE - Críptica DO - UR - https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/view/3137 SP - 268-318 AB - <p>No presente ensaio procuramos<br />problematizar importantes elementos para a<br />revitalização de uma teoria política marxista<br />construída desde a América Latina. Nossa preocupação<br />foi a de levantar a tradição crítica do marxismo por<br />meio de algumas questões obrigatórias para a<br />renovação deste método entre nós. Primeiramente,<br />revisitamos as formas de interpretação do marxismo<br />em relação ao continente, classificando-as conforme o<br />tipo de abordagem feita pelos autores. Este mote se<br />nos revela importante na medida em que necessitamos<br />compreender o caminho teórico trilhado pelo<br />marxismo latino-americano em relação à obra de Marx<br />e de seus simpatizantes, bem como em relação a estas<br />obras mesmas que tematizam Marx. Portanto, texto e<br />metatexto. Depois, aventuramo-nos pelo pensamento<br />de dois nomes fundamentais do marxismo da América<br />Latina, Mariátegui e Che Guevara, apontando para o<br />fato de que representam uma linha crítica e criativa de<br />nossa produção teórica e prática. Também, sugerimos<br />três conceitos-chave para o marxismo latinoamericano,<br />desde uma concepção arejada do que ele<br />seja. Tais conceitos são o de “dependência”,<br />“revolução” e “libertação”. Por fim, percorremos<br />bastante resumidamente as mais importantes<br />experiências revolucionárias de cunho socialista no<br />continente, desde a revolução cubana, de 1959, até<br />chegar ao socialismo do século XXI, da Venezuela, na<br />virada do século, passando pela experiência chilena da<br />Unidade Popular, pela revolução sandinista, na<br />Nicarágua, e pelo neozapatismo mexicano.</p> ER -