https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/issue/feedAMBIENTES EM MOVIMENTO2024-12-23T17:37:47+00:00Rita Carolina de Melorita.melo@ufsc.brOpen Journal Systems<p>A revista tem como objetivo incentivar a divulgação de pesquisas interdisciplinares que coloquem em evidência as relações complexas entre ambiente e sociedade, pensando a multifatorialidade e ambiguidade que permeia os processos de desenvolvimento e suas consequências sócio-ambientais para as populações envolvidas.</p>https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7903Etnoespécies potenciais no estabelecimento de arranjos agroflorestais sob a perspectiva de agricultores do Assentamento Índio Galdino/SC2024-09-26T14:42:14+00:00Ana Luiza De Rosa Castroana.derosa@gmail.comKarine Louise dos dos Santoskarine.santos@ufsc.brMaurício Sedrez dos dos Reismsedrez@gmail.com<p>A degradação ambiental teve como consequência a conversão do uso do solo nos últimos anos. Esta modificação da paisagem acarretou a diminuição de áreas de floresta nativa do bioma Mata Atlântica, que atualmente é composta por pequenos fragmentos. A fragmentação da paisagem por sua vez, resulta em diferentes impactos à biodiversidade. Visto isso, se faz necessário a restauração ecológica destes ecossistemas. O Projeto de Restauração Ecológica da Floresta Ombrófila Mista – REFORMA, atua justamente nesta temática na região do Planalto Serrano Catarinense, tendo como uma das áreas de interesse do projeto o Assentamento de Reforma Agrária Índio Galdino – ARAIG, localizado nos municípios de Curitibanos e Frei Rogério/SC. Com o intuito de realizar diagnóstico socioambiental, no âmbito deste projeto, vêm sendo realizadas entrevistas com os agricultores locais. Entre os questionamentos, está a relação de espécies desejáveis para composição de arranjos agroflorestais para restauração ecológica. Diante disso, o presente trabalho tem como objeto a análise das etnoespécies citadas por 31 famílias durante a aplicação do referido diagnóstico. Foram registradas 84 etnoespécies, e destas 20 receberam destaque por sua frequência de citação, sugerindo que essas sejam contempladas no estabelecidos de arranjo agroflorestais no contexto do ARAIG. Essa experiência vem mostrando a possibilidade de integração entre o conhecimento local e acadêmico, como uma estratégia exitosa aplicada à projetos de restauração ecológica.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ana Luiza De Rosa Castro, Karine Louise dos dos Santos, Maurício Sedrez dos dos Reishttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7898Propriedades físicas da madeira de Mimosa scabrella Benth aos 10 anos2024-09-25T16:40:10+00:00Bruna Eduarda Appelbrunaeduardaappel@gmail.comMarcelo Antonio Galon Antunesantunesmarcelo655@gmail.comTeruo Homobono Satoteruosato@hotmail.comKarina Soares Modeskarina.modes@ufsc.brMagnos Alan Vivianmagnos.alan@ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A exploração de espécies madeireiras alternativas, como a bracatinga (<em>Mimosa scabrella Benth</em>), é essencial para diversificar e fortalecer o mercado de produtos florestais. Este estudo avaliou as propriedades físicas da madeira de bracatinga com 10 anos de idade, proveniente de uma área de regeneração natural em Curitibanos, SC. A espécie apresentou madeira de densidade básica 0,53 g/cm<sup>3</sup>, verde de 1,16 g/cm<sup>3</sup> e a 12% e anidra de 0,66 e 0,62 g/cm<sup>3</sup>, respectivamente e percentuais de contração de 0,26%, 4,35%, 10,07% e 14,51% nos sentidos longitudinal, radial, tangencial e volumétrico. A madeira de <em>Mimosa scabrella</em> aos 10 anos pode ser classificada como de média densidade e propensa ao surgimento de defeitos na ocasião da secagem.</p> </div> </div> </div> <p> </p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Bruna Eduarda Appel, Karina Soares Modes, Magnos Alan Vivian, Marcelo Antonio Galon Antunes, Teruo Homobono Satohttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7872Estoque de material combustível em áreas de Pinus taeda com diferentes regimes de manejo2024-09-17T19:06:39+00:00Enzo Gonçalves Lucianogl.enzo@hotmail.comGreyce Naira Theodoroskigreyse.theodoroski@gmail.comMarcelo Bonazzamarcelo.bonazza@ufsc.brKelen Haygert Lencinakelen.lencina@ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A produtividade de áreas florestais deve se associar com práticas e manejos que promovam a segurança ao passo que gerem renda com baixo impacto. Um dos elementos de maiores danos a esses ambientes são os incêndios florestais, aos quais causam perdas imensuráveis. Diante disso, buscou-se quantificar o estoque de material combustível em duas áreas com regimes de manejos distintos para o <em>Pinus taeda</em>, evidenciando o desbaste e a poda como práticas silviculturais de interferência. Por meio de gabaritos de 0,25 m<sup>2</sup>, coletaram-se amostras para verificação de massa seca e capacidade de retenção hídrica para diferentes classes diamétricas. Como resultados, as áreas com intervenção acumularam maiores estoques para materiais menores que 1 cm e maiores que 2 cm, decorrente da permanência de fustes e tocos nos locais de amostragem. Em contrapartida, devido a impermeabilidade das copas na área sem manejo, encontrou-se menor quantidade de material verde sobre o solo. Quanto à capacidade de retenção hídrica, os materiais com menor diâmetro (<1 cm) demonstraram maior retenção de água, atingindo 245,6% para a área com desbaste e poda. A partir disso, se reforça a necessidade de compreender as áreas florestais com profundidade, concretizando diferenças entre manejos e práticas, às quais impactam aspectos funcionais das florestas.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Enzo Gonçalves Luciano, Greyce Naira Theodoroski, Marcelo Bonazza, Kelen Haygert Lencinahttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7864Influência de antioxidante na propagação vegetativa de Feijoa sellowiana O. Berg.2024-09-16T19:59:45+00:00Gustavo Henrique Mozzer Regazolligustavohenriquemozzerregazolli@gmail.comMilena Dolberthmillena1823@gmail.comMatheus Ribeiro da Silvaribeiromatheus054@gmail.comRita Carolina de Melorita.melo@ufsc.brKelen Haygert Lencinakelen.lencina@ufsc.br<p>O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do antioxidante polivinilpirrolidona (PVP) na propagação vegetativa via miniestaquia de <em>Feijoa sellowiana </em>Berg. A propagação vegetativa de <em>Feijoa sellowiana</em> foi conduzida no Campus Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina. Os brotos coletados de um minijardim de origem seminal foram imersos por 60 minutos em diferentes concentrações de polivinilpirrolidona (PVP), variando de 0 a 6000 mg/L. Em seguida, foram seccionados em estacas e tratados com ácido indolbutírico (AIB) (2000 mg/L). As estacas foram plantadas em um substrato de casca de pinus e vermiculita (1:1 v/v), em um delineamento inteiramente casualizado. Após 60 dias foram avaliadas a porcentagem de sobrevivência, de enraizamento e brotação, bem como o número e tamanho de raízes. As análises estatísticas foram feitas usando o teste de Kruskal-Wallis no software <em>RStudio</em>. Segundo o teste de Kruskal-Wallis ao nível de significância de 5%, não houve diferença estatística significativa entre as concentrações de PVP para nenhuma das variáveis analisadas.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gustavo Henrique Mozzer Regazolli, Matheus Ribeiro da Silva, Milena Dolberth, Rita Carolina de Melo, Kelen Haygert Lencinahttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7917Eficiência operacional no setor de emenda de uma indústria de molduras de madeira: um estudo de caso2024-09-30T11:19:02+00:00Julia Jung Silveirajuliajuliajuliajung@hotmail.comZélio Andrade do Pradojulia.jung@grad.ufsc.brKarina Soares Modesjulia.jung@grad.ufsc.brMarcelo Bonazzajulia.jung@grad.ufsc.brMagnos Alan Vivianjulia.jung@grad.ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Este estudo avaliou a eficiência operacional da atividade de alimentação manual no setor de emenda em uma indústria de molduras de madeira. Para determinação de indicadores de tempo perdido as informações das causas de interrupções no processo indicadas em ficha de produção pelos colaboradores foram enquadradas em manutenção, ociosidade, fator externo e setup. Os resultados mostraram que a proporção de tempo perdido devido a paradas não programadas no setor de emenda é 26,19%, e desse total 18,09% tiveram como natureza as interrupções relacionadas a manutenção, 3,75% por ociosidade, 3,80% por necessidade de setup e 0,55% em decorrência de fatores externos ao maquinário. Para um aumento na eficiência do uso do tempo na unidade industrial avaliada é necessário que a empresa passe a adotar treinamentos operacionais aos colaboradores, e um maior foco em manutenções preventivas e preditivas para aumentar a eficiência do uso do tempo.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Julia Jung Silveira, Zélio Andrade do Prado, Karina Soares Modes, Marcelo Bonazza, Magnos Alan Vivianhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7919Composição química da madeira de Carvalho Japonês2024-09-30T13:53:16+00:00Laiara Miguel Moreiralaiaramiguel02@gmail.comMagnos Alan Vivianmagnos.alan@ufsc.brKarina Soares Modeskarina.modes@ufsc.brHenrique Berthes Abellahenriqueabella02@gmail.com<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Visando diversificar a base florestal para usos industriais e fornecer informações sobre espécies com potencial para novas aplicações, é essencial realizar estudos que caracterizem adequadamente essas madeiras. Nesse contexto, destaca-se a espécie <em>Quercus acutissima</em>, conhecida como Carvalho Japonês, uma folhosa com potencial de uso no sul do Brasil. Este estudo teve como objetivo avaliar a composição química da madeira de <em>Q. acutissima</em> com 12 anos de idade. Para isto foram coletados discos de madeira de cinco árvores em diferentes posições ao longo do fuste, os quais foram transformados em partículas e classificados em peneiras entre 40 e 60 mesh. Após isso o material classificado foi analisado pelo Laboratório de Química, Celulose e Energia (LQCE) da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP), seguindo as normas da Technical Association of the Pulp and Paper Industry (TAPPI). Os resultados mostraram valores médios de 0,54% de cinzas, 8,18% de extrativos totais, 23,23% de lignina e 68,60% de holocelulose. Com isso conclui-se que a madeira de <em>Q. acutissima</em>, aos 12 anos de idade, apresenta baixo teor de lignina e elevado teor de extrativos, características que podem influenciar positivamente seu uso industrial. O alto teor de extrativos pode conferir maior resistência natural a madeira contra os agentes biológicos, enquanto o baixo teor de lignina pode facilitar o processo de polpação na produção de celulose.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Laiara Miguel Moreira, Magnos Alan Vivian, Karina Soares Modes, Henrique Berthes Abellahttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7926A vida secreta do solo ano VIII: discutindo a poluição e a saúde do solo2024-10-01T01:19:14+00:00Larissa Aguiar dos Santoslaguiar0910@gmail.comJessica Christina dos Passosjechris150@gmail.comMatheus Ribeiro da Silvaribeiromatheus054@gmail.comJulia Carina Niemeyerjulia.carina@ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A proteção do solo e de seus organismos é uma preocupação de agência ambientais no mundo todo. O solo e sua biodiversidade estão relacionados a diversos serviços ambientais como produção de alimentos, proteção das águas e o bem-estar humano. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo trabalhar temas relacionados à saúde do solo com diferentes escolas e instituições de ensino de Curitibanos, SC, promovendo uma maior compreensão sobre poluição ambiental no solo e seus efeitos sobre o ecossistema, além de aproximar a comunidade com a universidade e despertar o interesse científico nos estudantes. Neste contexto, foram programadas visitas na trilha ecológica do campus da UFSC para proporcionar uma maior imersão dos estudantes com a biodiversidade local, seguida de atividades no laboratório para apresentar os organismos da fauna do solo. Além disso, foram realizados ensaios de fuga com minhocas, de forma a mostrar como os organismos reagem em condições abióticas extremas, e atividades avaliativas como jogo de perguntas, palavras-cruzadas, caça- palavras e atividades de pintura, elaboradas para reforçar o aprendizado de forma lúdica e interativa. O projeto já atendeu três instituições de ensino e continua em andamento. A equipe está recebendo um retorno muito positivo de alunos e professores e espera-se que com este projeto seja possível criar um maior interesse científico nos alunos, principalmente sobre a degradação ambiental e a sustentabilidade.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Larissa Aguiar dos Santos, Jessica Christina dos Passos, Matheus Ribeiro da Silva, Julia Carina Niemeyerhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7891Resistência da madeira de Pinus taeda L. com 20 anos ao ensaio de flexão estática 2024-09-23T13:05:47+00:00Marcelo Antonio Galon Antunesantunesmarcelo655@gmail.comKarina Soares Modesksmodes@gmail.comMagnos Alan Vivianmagnosalan@gmail.com<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O cultivo de árvores fornece matéria-prima para diversos produtos industriais, como madeira serrada e celulose, e cuja aplicação está relacionada à qualidade da madeira frente às características físicas, mecânicas, químicas e anatômicas adequadas. O estudo objetivou avaliar a resistência (MOR) da madeira de <em>Pinus taeda</em> L. com 20 anos de idade procedente de Capão Alto, SC frente ao ensaio de flexão estática. Três árvores de um talhão visualmente saudável foram amostradas das quais a primeira tora entre a base e o DAP foi utilizada para confecção de 60 corpos de prova submetidos à climatização e posteriormente ao ensaio de flexão estática em máquina universal de ensaios mecânicos, com velocidade de 1,3 mm/min. Os resultados mostraram que o módulo de ruptura (MOR) médio foi de 57,79 N/mm<sup>2</sup>, inferior a outros estudos com madeira de mesma idade, porém mais densa. A análise também revelou uma forte correlação positiva entre densidade aparente à umidade de 12% e resistência, indicando que se pode esperar uma maior resistência na utilização de madeiras mais densas quando o objetivo é a utilização dessa espécie na construção civil, como vigas ou formas de concreto. Conclui-se que a densidade da madeira avaliada influencia significativamente suas propriedades mecânicas, e o MOR obtido é comparável a outras espécies, mostrando evolução das propriedades com a idade da árvore.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcelo Antonio Galon Antunes, Karina Soares Modes, Magnos Alan Vivianhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7996Efeito de desbastes na densidade básica da madeira de Pinus taeda2024-10-26T04:06:27+00:00Olavio Rosa Netoolaviorosaflorestal@gmail.comGabriel Meireles Borensteinborenstein1996@gmail.comKarina Soares Modeskarina.modes@ufsc.brMagnos Alan Vivianmagnos.alan@ufsc.br<p>A madeira de <em>Pinus taeda</em> é essencial para diversos segmentos industriais, como celulose, papel, painéis de madeira reconstituída, lâminas, compensados e madeira serrada. As propriedades desta madeira podem ser influenciadas pelas condições de crescimento e pelas práticas silviculturais, entre as quais se destaca o desbaste. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de dois e três desbastes na densidade básica da madeira de <em>Pinus taeda</em>. O material utilizado foi proveniente de plantios comerciais de <em>Pinus taeda</em> com 22 anos de idade, localizados em Curitibanos/SC. Seis árvores foram selecionadas, sendo três árvores de um plantio com dois desbastes (aos 8 e 15 anos) e três árvores de um plantio com três desbastes (aos 8, 15 e 19 anos). Foram coletados discos ao longo do fuste das mesmas para determinação da densidade básica ponderada e sua variação axial. Os resultados indicaram que as densidades básicas ponderadas das madeiras dos povoamentos com dois e três desbastes foram iguais (0,395 g/cm³), sem diferença estatística significativa. A posição de amostragem longitudinal do fuste não apresentou diferença estatística significativa, porém os valores para ambos os regimes de desbaste apresentaram a mesma tendência, que foi de redução da base para o topo das árvores. Assim, conclui-se que não foram observados efeitos significativos da aplicação de dois e três desbastes sobre a densidade básica da madeira de <em>P. taeda</em> avaliada no presente estudo.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Olavio Rosa Neto, Gabriel Meireles Borenstein, Karina Soares Modes, Magnos Alan Vivianhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7875Simulações de Regimes de Manejo em Povoamento de Pinus taeda L.: Comparação de Receita e Volume Total 2024-09-18T12:14:51+00:00Teruo Homobono Satoteruosato@hotmail.comVinicius Costas Cysneirosvinicius.cysneiros@ufsc.br<p class="paragraph" style="margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span class="normaltextrun"><span style="color: black;">O objetivo desse estudo foi simular 18 diferentes regimes de manejo em <em>Pinus taeda</em> L. e avaliar o volume final e receita total, utilizando o simulador florestal SISPINUS. Para a simulação dos regimes foram estabelecidos três espaçamentos (2 x 2,5 m; 2,5 m x 2,5; 2,5 x 3m), duas idades de rotação (20 e 25 anos), desbastes com intensidades de 30% e 50% realizados no quinto ano e sem desbaste. A maior receita total foi observada no regime que utiliza espaçamento 2 x 2,5 m, rotação de 25 anos e desbaste de intensidade 30% no quinto ano, apresentando uma receita R$161.146,50 e volume final de 885m³/ha. O maior volume final foi observado no regime em que utiliza o espaçamento 2 x 2,5 m, rotação de 25 anos e sem desbaste, com 891,4 m³/ha e receita total de R$151.804,00.</span></span><span class="eop"><span style="color: black;"> </span></span></p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Teruo Homobono Sato, Vinicius Costas Cysneiroshttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7932Comparação da sensibilidade de organismos-teste à aplicação de cascalho de perfuração2024-10-04T23:53:51+00:00Thomas Melquíades Kinuppthomasm.kinupp@outlook.comFabrielle Paixão dos Reisfabriellepaixao@gmail.comHigor Eisten Francisconi Lorinhigor.lorin@ufsc.brGuilherme Alves Ramosgramos.agro@gmail.comDara Crislaine Muniz Velho Pereira da Cruzdaracrislainemvpc@gmail.comHeraldo Namorato Souzaheraldo.ns@petrobras.com.brEveraldo Zontazontae@gmail.comJúlia Carina Niemeyerjulia.carina@ufsc.br<p>A crescente atividade da indústria petrolífera tem gerado resíduos, como o cascalho de perfuração, que são erroneamente descartados no mar, aumentando o risco de poluição ambiental e impactos nos ecossistemas naturais. Este estudo visou avaliar a sensibilidade de três espécies de colêmbolo (<em>Folsomia candida</em>, <em>Proisotoma minuta</em> e <em>Sinella curviseta</em>) ao resíduo de cascalho da camada Pré-sal. Utilizou-se cascalho coletado a 4.450-4.520 m de profundidade e conduziu-se ensaios laboratoriais com Solo Artificial Tropical (5% material orgânico), conforme normas ABNT NBR ISO. As espécies foram expostas a concentrações de cascalho variando de 0,25% a 15% durante 28 dias. Os resultados mostraram que <em>F. candida</em> apresentou redução significativa na reprodução a partir de 1% de concentração, com inibição total a partir de 7,5%. P. minuta foi ainda mais sensível, exibindo inibição total a partir de 7,5% e valores de EC50 muito menores que <em>F. candida</em>. Em contraste,<em> S. curviseta</em> não mostrou diferença significativa nas concentrações testadas. Esses resultados indicam que P. minuta é mais sensível ao cascalho do que a espécie padronizada pela norma, ressaltando a importância de utilizar diversas espécies na avaliação de resíduos.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Thomas Melquíades Kinupp, Fabrielle Paixão dos Reis, Higor Eisten Francisconi Lorin, Guilherme Alves Ramos, Dara Crislaine Muniz Velho Pereira da Cruz, Heraldo Namorato Souza, Everaldo Zonta, Júlia Carina Niemeyerhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7907Inovações na ovinocultura: alternativas para o uso da lã de ovinos de corte2024-09-27T19:11:07+00:00Bárbara Ellen Matzenbacher de Athayde Fariasbafarias.zoot@gmail.comCarine Lisete Glienkec.glienke@ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A ovinocultura de corte na região sul advém de pecuaristas familiares, figurando como uma atividade secundária ou como subsistência. O baixo valor comercial da lã ovina e o mercado restrito do produto em Santa Catarina direcionaram a produção de ovinos lanados para o corte. Além disso, o baixo volume produzido dificulta a comercialização para a indústria, o que gera um problema ao produtor, pois não há destinação adequada da lã, ou opção que traga renda para custear a mão de obra da esquila. Algumas iniciativas institucionais têm focado em estudos de oportunidades alternativas para a lã residual. Assim, o material tem uma utilização de forma sustentável e, principalmente, com agregação de valor. A lã residual pode ser usada por associações de artesãs, para fomentar o turismo com a produção de vestuário tradicional; por ser biodegradável, pode ter uso na agricultura, como fertilizante e ou na forma de agromantas; pode auxiliar na redução de custos e mão de obra com roçadas quando empregada sob as cercas das pastagens. Dessa forma, esse estudo traz uma revisão sobre o tema, e demonstra que existem alternativas viáveis e inovadoras que podem ser opções para os ovinocultores.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Bárbara Ellen Matzenbacher de Athayde Farias, Carine Lisete Glienkehttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7880Microscopia eletrônica de varredura da casca de ovos comerciais cobertos com óleo mineral, cera de carnaúba e quitosana2024-09-18T23:24:57+00:00Bruna Küsterbrunakustercarlotto@gmail.comAline Félix Schneider Bedinaline.f.schneider@ufsc.brJulia Pabst Anastaciojulia.pabst@grad.ufsc.br<p>O objetivo deste trabalho foi avaliar a forma como cada cobertura artificial recobre os poros das cascas dos ovos. Foram utilizados 120 ovos de poedeiras comerciais, alocados em cinco grupos, sendo eles: ovos não lavados e não cobertos, ovos lavados e não cobertos, ovos lavados e cobertos com óleo mineral, ovos lavados e cobertos com cera de carnaúba a 12%, ovos lavados e cobertos com quitosana a 2%. Após a cobertura e 36 dias de armazenamento, as cascas foram preparadas, em três partes correspondentes às regiões apical, equatorial e basal, seguiram para o dessecador a vácuo, onde as amostras foram revestidas com ouro-paládio de aproximadamente 30 nm, em sistema de deposição de filme a alto vácuo e posteriormente analisadas através de um microscópio eletrônico de varredura, em uma ampliação padrão de 100x. Como resultados obtidos, observou-se claramente que todas as coberturas foram capazes de revestir a casca dos ovos, porém ovos cobertos com óleo mineral e quitosana, apareceram com menos poros evidentes. Conclui-se que o óleo mineral, a cera de carnaúba a 12% e a quitosana a 2% podem ser utilizados como coberturas artificiais para revestir ovos de poedeiras comercias, com destaque para o óleo mineral e a quitosana 2% que parecem selar os poros de forma mais homogênea, contribuindo para a manutenção da qualidade interna dos ovos.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Bruna Küster, Alinehttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7893Efeitos do excesso de cobre sobre a atividade e expressão de enzimas antioxidantes em células da linhagem C62024-09-23T19:48:53+00:00Lorena Aparecida de Souzalorenasouza167@gmail.comAnnelise Hoffmann Goslarannelisehoffmanng@gmail.comViviane Glaserv.glaser@ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O cobre é fundamental para o bom funcionamento do organismo de humanos e animais; no entanto, o excesso do mesmo causa citotoxidade. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo analisar parâmetros de estresse oxidativo, onde analisou-se a atividade das enzimas antioxidantes glutationa redutase (GR) e glutationa peroxidase (GPx); além de verificar o conteúdo relativo de mRNA de GPx1 e GR em células da linhagem de glioma de rato (C6) após a exposição ao sulfato de cobre (CuSO4) durante 24h. Os resultados mostraram um aumento da atividade da GPx quando as células foram expostas a 75 e 100 μM de CuSO4, além de um aumento no conteúdo relativo de mRNA da GPx1 e GR quando expostas a 100 μM de CuSO4. Esses resultados sugerem que a exposição ao CuSO4 pode estar relacionada à ativação do sistema antioxidante, possivelmente em resposta ao estresse oxidativo induzido pelo cobre.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Lorena Aparecida de Souza, Annelise Hoffmann Goslar, Viviane Glaserhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7923Projeto jardim interativo: uma ferramenta de ensino sobre plantas tóxicas e medicinais na Medicina Veterinária 2024-09-30T21:18:36+00:00Natielli Jhenifer Raimondi Mazzuconatimazzuco117@gmail.com Luiza Catarina de Limacatarina.luiza15@gmail.comFrancielli Cordeiro Zimermannfrancielli.zimermann@gmail.comAcauane Sehnem Limaacauaneslima@gmail.comDaiane Ogliaridaianeogliari@hotmail.comMônica Aparecida Aguiar dos Santosmonica.santos@ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O projeto Jardim interativo tem como objetivo a identificação das principais plantas medicinais e tóxicas para animais e humanos que ocorrem na região de Curitibanos/SC, a revisão em literatura científica acerca dos efeitos e aplicabilidades dos espécimes e a divulgação das informações obtidas à população. Este projeto busca fornecer recursos úteis para médicos veterinários, produtores e tutores de animais, através de um website e espaço físico interativo para reconhecimento das plantas, ajudando assim a evitar intoxicações e promover o uso seguro de fitoterápicos.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Natielli Jhenifer Raimondi Mazzuco, Luiza Catarina de Lima, Francielli Cordeiro Zimermann, Acauane Sehnem Lima, Daiane Ogliari, Mônica Aparecida Aguiar dos Santoshttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7884Determinação da oxidação lipídica de ovos comerciais cobertos com cera de carnaúba a 12% e quitosana a 2% por meio da quantificação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS)2024-09-20T14:21:00+00:00Rafaela Gonçalves da Rosa Surdirafaelagr.surdi@hotmail.comJúlia Pabst Anastáciojulia.pabst@grad.ufsc.brGreicy Michelle Marafiga Conterato Michelle Marafiga Conteratogreicymmc@gmail.comAline Félix Schneider Bedinaline.f.schneider@ufsc.brWilliam Mozzerwilliam.mozzer@gmail.comBruna Kusterbrunakustercarlotto@gmail.comKauany Vitória Cleven de Jezuscleven.ynauak@gmail.com<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Os ovos são uma excelente fonte de proteína de alta qualidade, além de serem ricos em vitaminas, minerais e ácidos graxos. No entanto, por serem perecíveis, sua qualidade pode ser comprometida por diversos fatores, incluindo as condições de armazenamento. Para promover a manutenção da qualidade dos ovos ao longo do período de armazenamento, são utilizados revestimentos artificiais que atuam como uma cutícula artificial. O objetivo deste ensaio foi avaliar a oxidação lipídica de 60 ovos divididos em cinco grupos: não lavados e sem revestimento; lavados e sem revestimento; lavados e cobertos com óleo mineral; lavados e cobertos com cera de carnaúba a 12%; e lavados e cobertos com quitosana a 2%. Cada tratamento contou com seis repetições de dois ovos cada, em um delineamento inteiramente casualizado. Os resultados obtidos indicaram que os ovos cobertos com quitosana a 2% apresentaram oxidação lipídica superior (P<0,05) aos ovos não cobertos ou submetidos às demais coberturas. Os ovos não cobertos ou cobertos com óleo mineral ou cera de carnaúba apresentaram resultados semelhantes (P>0,05). Conclui-se que a quitosana a 2% apresentou acentuado processo de oxidação, e a cera de carnaúba a 12% apesar de se equiparar estatisticamente aos ovos lavados e não cobertos, apresentou numericamente resultados promissores, os quais precisam ser melhor elucidados através de trabalhos futuros.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rafaela Gonçalves da Rosa Surdi, Júlia Pabst Anastácio, Greicy Michelle Marafiga Conterato Michelle Marafiga Conterato, Aline Félix Schneider Bedin, William Mozzer, Bruna Kuster, Kauany Vitória Cleven de Jezushttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7912Mirim-Guaçu: uma espécie destaque na meliponicultura2024-09-29T00:25:36+00:00Robert José de Oliveirarobert.jose0803@gmail.comCarine Lisete Glienkec.glienke@ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A Mirim-Guaçu é conhecida como uma das abelhas nativas brasileiras. Existem cerca de 300 espécies de abelhas no país, dentre as quais, o gênero Melíponas abrange espécies que estão se destacando na meliponicultura. Algumas dessas abelhas tendem a produzir méis de alto valor gastronômico, podendo valer até quatro vezes mais que o mel popular convencional produzido pela <em>Apis mellifera.</em></p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Robert José de Oliveira, Carine Lisete Glienkehttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7886Casuística de exames realizados pelo LAClin entre julho de 2023 e julho de 20242024-09-23T18:57:41+00:00Vinícius Bernardo de Oliveiravinicius-bernardo@hotmail.comRonaldo José Piccoli ronaldojosepiccoli@gmail.comJoice Aparecida de Andradejoiceaparecidaandrade@gmail.comAngela Patricia Medeiros Veigaangela.veiga@ufsc.brLuiza Catarina de Limaluiza.catarina.lima@grad.ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O presente estudo visou relatar a casuística dos exames realizados no Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias (LaClin) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) entre julho de 2023 e julho de 2024. A casuística foi separada por espécies, sendo: caninos, felinos, bovinos, equinos e animais não convencionais. Dentre os exames solicitados estavam: bioquímica sérica, hemograma, citologia, proteína plasmática total (PPT), urinálise, análise funcional de fezes, pesquisa de hemoparasitas, contagem de reticulócitos, análise de líquidos cavitários e de líquor e teste de compatibilidade. O total de exames no período analisado foi de 2.194, dos quais 55,2% foram bioquímica sérica; 16,2% hemograma; 15,3% citologia; 6,8% PPT; 4,8% urinálise; 0,9% análise funcional de fezes; 0,4% contagem de hemoparasitas; 0,1% contagem de reticulócitos, 0,1% análise de líquido cavitário, 0,1% análise de líquor e 0,1% teste de compatibilidade. O hemograma e a bioquímica sérica foram os mais solicitados, devido a sua importância na avaliação do paciente. A urinálise também possui importância como triagem, não só para sistema urinário, mas também para outros órgãos. O aumento nas solicitações de exame citológico em relação aos anos anteriores se deve à sua importância no diagnóstico, devido à sua capacidade de diferenciar processos inflamatórios de neoplásicos e caracterizar a malignidade. Os demais exames tiveram baixa solicitação, tendo em vista que são exames com maior especificidade, estando, portanto, atrelado à casuística.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Vinícius Bernardo de Oliveira, Ronaldo José Piccoli , Joice Aparecida de Andrade, Angela Patricia Medeiros Veiga, Luiza Catarina de Limahttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7911Extratos de brácteas de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze apresentam atividade antioxidante e antitumoral in vitro2024-09-28T23:24:01+00:00William Kantovisck Mozzerwilliam.mozzer@gmail.comMarilise da Rochamarilise.franca@posgrad.ufsc.brCristian Soldicristian.soldi@ufsc.brAndré Lúcio Fontana Goettenandre.goetten@ufsc.brEvelyn Winter da Silvaevelyn.winter@ufsc.brGreicy Michelle Marafiga Conteratogreicymmc@yahoo.com.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A <em>Araucaria angustifolia</em>, é uma espécie nativa do sul e sudeste do Brasil em risco de extinção devido a exploração madeireira. Suas sementes têm importante valor econômico para a região, enquanto as brácteas, normalmente descartadas, demonstraram alto potencial bioativo em estudos recentes. Este estudo quantificou compostos fenólicos e flavonoides, e avaliou a capacidade antioxidante e antitumoral de extratos de sementes e brácteas. Os extratos hidroalcóolicos das brácteas, especialmente BHA70 e BHA96, mostraram maior concentração de compostos bioativos e atividade antioxidante superior (FRAP e DPPH). O extrato BHA70 demonstrou citotoxicidade dose-dependente em células tumorais de mama (MDA-MB-231 e MCF-7), induzindo apoptose, inibindo migração celular, aumentando a produção de EROs e diminuindo a atividade de enzimas antioxidantes. As análises de expressão gênica e morfologia indicaram a ativação da via intrínseca da apoptose. Esses achados sugerem que as brácteas de <em>A. angustifolia</em> são uma fonte promissora de compostos antioxidantes e antitumorais, com potencial para futuras aplicações terapêuticas.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 William Kantovisck Mozzer, Marilise da Rocha, Cristian Soldi, André Lúcio Fontana Goetten, Evelyn Winter da Silva, Greicy Michelle Marafiga Conteratohttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7866Saúde mental e relação humano-animal: uma revisão integrativa de ensaios clínicos randomizados2024-09-17T00:01:42+00:00Joordana Fiorese de Fariajoordanaf@live.comMarcy Lancia Pereiramarcy.pereira@ufsc.brLéa Beatriz Vogel Oravecleaoravec@yahoo.com.brMiriam Izabel Doblerizabeldobler@gmail.comClaudia Mayumi Uekuboc.mayumi@ufsc.brCíntia Faquincintia.faquin@gmail.comAna Paula Dondoerfer Teixeiraanapauladondoerferteixeira@gmail.comAlberto Sumiyaa.sumiya@ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>A relação humano-animal é histórica e acompanha o desenvolvimento das sociedades e culturas. Ao longo dos anos vem se observando o uso terapêutico de animais buscando benefícios para a saúde mental humana. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os efeitos da relação humano-animal na saúde mental humana. Foram utilizadas cinco bases de dados com o intuito de selecionar ensaios clínicos randomizados (ECR) em um período de 10 anos. Os achados foram organizados seguindo as orientações PRISMA e o risco de viés analisado pela Escala PEDro. Assim sendo, foram encontrados 2.310 estudos e após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram dois artigos para análise completa. A Escala PEDro evidenciou uma qualidade aceitável. Um estudo tinha como amostra estudantes universitários e a outra idosos institucionalizados, sendo que ambas as amostras receberam Terapia Assistida por Animais (TAA). O grupo intervenção da pesquisa com os estudantes evidenciaram resultados significativos para redução do estresse, porém não foi significativo na comparação com o grupo controle. A mesma situação se observou na amostra de idosos que mostrou resultado significativo para redução da depressão apenas. Concluiu-se que os estudos sugeriram haver efeito terapêutico da relação humano-animal na saúde mental humana por meio da TAA. Contudo, os estudos envolvendo ECR são poucos, sendo necessário mais pesquisas com este desenho metodológico para se estabelecer com segurança o nível de evidência e aplicação clínica.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Joordana Fiorese de Faria, Marcy Lancia Pereira, Léa Beatriz Vogel Oravec, Miriam Izabel Dobler, Claudia Mayumi Uekubo, Cíntia Faquin, Ana Paula Dondoerfer Teixeira, Alberto Sumiyahttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7881ASHA - Ao som das histórias: Cultura, dança e histórias africanas2024-09-19T13:22:17+00:00Armando Paulo Fuxe Ngolaarmandongola2020@gmail.comZilma Isabel Peixerzilmaisabel@gmail.com<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O ASHA tem como um de seus objetivos fomentar espaços de socialização, intercâmbio e compartilhar aspectos da cultura de países Africanos. A ação extensionista visa compartilhar conhecimentos sobre aspectos de culturas africanas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) / campus Curitibanos, através de rodas de conversas, ciclo de leituras, palestras, músicas e danças sobre as práticas culturais africanas, realizadas pelo diálogo com estudantes oriundos de países africanos em intercâmbio na Universidade. O grupo realiza estudos e oficinas sobre cultura africana, com ênfase na poesia, na música, na literatura e na dança. Comprometido com o diálogo, o aprendizado, a pesquisa e a integração através da história, da literatura e das artes. A música e a dança são enfatizadas através dos gêneros Kizomba, Semba, Tarraxinha e o Kuduro. Com a criação do grupo e das oficinas, simultaneamente organizou a divulgação para a comunidade, entre eles uma apresentação no X Seminário Catarinense de Agroecologia. De forma geral, são desenvolvidas atividades que promovem a integração dos membros da comunidade estudantil residente no município de Curitibanos, com a comunidade externa, bem como, propicia o fortalecimento de espaços de conhecimento e intercâmbio sobre saberes e fazeres de aspectos da cultura africana com as práticas culturais brasileiras.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Armando Paulo Fuxe Ngola, Zilma Isabel Peixerhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7868Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS): Auriculoterapia e saúde mental da comunidade acadêmica da UFSC de Curitibanos2024-09-17T13:52:51+00:00Léa Beatriz Vogel Oravecleaoravec@yahoo.com.brJoordana Fiorese de Fariajoordanaf@live.comMiriam Izabel Doblerizabeldobler@gmail.comClaudia Mayumi Uekuboc.mayumi@ufsc.brCíntia Faquincintia.faquin@gmail.comAlberto Sumiyaa.sumiya@ufsc.br<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Brasil contemplam sistemas médicos complexos e abordagens terapêuticas que buscam estimular os mecanismos naturais para a recuperação da saúde. A auriculoterapia é uma técnica que envolve a estimulação de pontos específicos na orelha para tratar problemas de saúde física, emocional e mental. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do Projeto de Extensão PICS da UFSC em Curitibanos/SC, com o atendimento de auriculoterapia para a comunidade acadêmica. Após capacitação de cinco estudantes da universidade para atuarem como terapeutas, os pacientes foram convidados a participar do projeto através de e-mail enviado à comunidade acadêmica. Os atendimentos eram realizados nas dependências da universidade, em Curitibanos/SC. Após avaliação dos pacientes, a aplicação de auriculoterapia ocorria uma vez por semana, com duração média de 10 minutos por sessão, e o atendimento era encerrado após seis a dez sessões. O projeto foi realizado no período de março a junho de 2024. Foram atendidos 26 pacientes, sendo 23 mulheres e 3 homens. A média de idade geral foi de 26,2±7,96 anos, e o curso com a maior participação foi o de Medicina Veterinária, seguido por Engenharia Florestal e Agronomia. A ansiedade foi a queixa mais relatada, presente em 24 dos 26 pacientes, seguida de estresse e depressão. A técnica de auriculoterapia demonstrou potencial de promoção de saúde, e de maneira autorreferida os pacientes informaram redução das queixas e aumento de qualidade de vida e saúde.</p> </div> </div> </div>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Léa Beatriz Vogel Oravec, Joordana Fiorese de Faria, Miriam Izabel Dobler, Claudia Mayumi Uekubo, Cíntia Faquin, Alberto Sumiyahttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7920Avaliação do potencial antidiabético de extratos de Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze (araucária) em modelo de toxicidade induzida pela glicose em Caenorhabditis elegans 2024-09-30T20:28:20+00:00Heloísa Machado dos Santosheloisasantos10@outlook.comGabrielle Alice Adãogabriellealiceadao2456@gmail.comPedro Henrique Fonseca Ramalho Wigandpedrohf.ramalho@gmail.comRayssa Cavallicavallirayssa00@gmail.comCristiane Denardinhheloisasantos10@gmail.comJean Ramos Boldorijrboldori@gmail.comGraciele Cristiane More Manica Benettigracimanica83@gmail.comGreicy Michelle Marafiga Conteratogreicymmc@yahoo.com.br<p><span style="font-weight: 400;">O diabetes mellitus (DM) é caracterizado pela hiperglicemia devido à deficiência na produção ou secreção de insulina, afetando especialmente a população jovem em países em desenvolvimento. A </span><em><span style="font-weight: 400;">Araucaria angustifolia</span></em><span style="font-weight: 400;"> (Bert.) O. Kuntze tem mostrado potencial antioxidante e inibidor da α-amilase, uma enzima relevante na digestão de carboidratos. Este estudo avaliou o potencial antihiperglicêmico </span><em><span style="font-weight: 400;">in vitro</span></em><span style="font-weight: 400;"> e a toxicidade </span><em><span style="font-weight: 400;">in vivo</span></em><span style="font-weight: 400;"> de extratos de brácteas e sementes de </span><em><span style="font-weight: 400;">A. angustifolia</span></em><span style="font-weight: 400;">. Os extratos foram obtidos por diferentes processos, como extração por Sohxlet (utilizando etanol 70º ou 96º GL ou ainda, acetato de etila como solvente) e extração exaustiva (com etanol 96º GL) e analisados quanto ao perfil de compostos fenólicos por HPLC-DAD. Os extratos de brácteas BHA70 e BHA96 apresentaram os maiores teores de compostos fenólicos. Porém, os extratos BEE e BAE inibiram eficazmente a α-amilase pancreática, sugerindo potencial desses dois extratos para reduzir a hiperglicemia pós-prandial. A toxicidade foi avaliada em </span><em><span style="font-weight: 400;">Caenorhabditis elegans</span></em><span style="font-weight: 400;">, com o extrato BHA70 não mostrando efeitos adversos na sobrevivência, reprodução ou longevidade dos nematódeos. Esses resultados indicam que os extratos de </span><em><span style="font-weight: 400;">A. angustifolia</span></em><span style="font-weight: 400;"> são promissores para o tratamento do diabetes e ressaltam a necessidade de mais estudos para confirmar sua eficácia e segurança em modelos</span><em><span style="font-weight: 400;"> in vivo</span></em><span style="font-weight: 400;">.</span></p>2025-01-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Heloísa Machado dos Santos, Gabrielle Alice Adão, Pedro Henrique Fonseca Ramalho Wigand, Rayssa Cavalli, Cristiane Denardin, Jean Ramos Boldori, Graciele Cristiane More Manica Benetti, Greicy Michelle Marafiga Conteratohttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7921Adubação nitrogenada na cultura do girassol alto oleico2024-09-30T19:00:05+00:00Abilio Spautznetto12@outlook.com.brJoão Paulo Gonsiorkiewicz Rigonjoao.rigon@ufsc.br<p>Sob a hipótese de que o excesso de nitrogênio (N) aplicado em cobertura pode reduzir a produtividade de grãos e a eficiência do uso do N na cultura do girassol, objetivou-se analisar os componentes de rendimento e a eficiência do uso do nutriente sob diferentes doses de N em cobertura no girassol. O experimento foi realizado na fazenda Experimental da UFSC, Campus Curitibanos, em um Cambissolo sob o delineamento experimental de blocos casualisados, com três tratamentos e doze repetições. A semeadura foi realizada em 13/12/2023 e a aplicação dos tratamentos, ou seja, as doses da adubação nitrogenada em cobertura foram aplicadas aos 30 dias após a semeadura: i) ausência de N; ii) 75 kg N ha<sup>-1</sup>; iii) 150 kg N ha<sup>-1</sup>. Após o florescimento pleno, foram analisados os componentes biométricos e de rendimento: diâmetro do capítulo e do colo, altura de inserção de capítulo, número de folhas, massa de grãos por capítulo e produtividade de grãos. A análise de regressão foi significativa para todas as variáveis, exceto ao número de folhas. Os componentes de rendimento e a produtividade do girassol foram crescentes com o aumento das doses de N aplicado em cobertura, porém, a maior eficiência do uso do N no girassol (21 kg grãos por kg de N) foi oriunda da aplicação da menor dose de N em cobertura. Portanto, a dose de 75 kg de N em cobertura mesmo não resultando na maior produtividade de grãos, foi responsável pela maior eficiência do uso do N.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Abilio Spautz, João Paulo Gonsiorkiewicz Rigonhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7901Produção e rentabilidade de alho ‘San Valentin’ em função da densidade de plantio e tamanho de alho-semente2024-09-26T01:21:00+00:00Bruna Gustmann Lazzarettilbrunagustmann26@gmail.comLeandro Hahnleandrohahn@epagri.sc.gov.brAlisson Carneiro AlissonFernando99@hotmail.comThyana Lays Brancher thyanabrancher@gmail.comMaria Rita dos Santosmariasantosrita@icloud.comFlávia Wernerflavia.werner@uniarp.edu.br<p>A densidade de plantio e o tamanho de alho-semente são decisivos para se alcançar sucesso na produção de alho. Esses fatores podem afetar tanto a qualidade e o calibre do bulbo, assim como a produtividade e o retorno econômico ao produtor. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a produção e a rentabilidade do alho em função da densidade de plantio e tamanho de alho-semente. O experimento foi implantado em Fraiburgo (SC), na safra de 2022/2023. O delineamento foi composto por blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial, sendo cinco densidades de plantio (248,4, 348, 417,6, 487,2 e 556,8 mil plantas/ha) e três tamanhos de semente (graúda, média e miúda). A cultivar utilizada foi San Valentin. Avaliou-se produção comercial e total dos bulbos e a rentabilidade de cada tratamento. Altas densidades de plantio e alho-semente miúdo produzem bulbos de calibre menor (≤ classe 4). Classes de bulbos com maior valor comercial (≥ classe 5) são obtidas nas menores densidades e com semente graúda. A máxima produção comercial foi obtida com a semente média e densidade de 417,6 mil plantas/ha, com 15.950,6 kg/ha. A maior rentabilidade comercial ocorre na densidade de 417,6 mil plantas/ha com a semente de tamanho médio, sendo essa de R$ 130.905,41/ha.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Bruna Gustmann Lazzaretti, Leandro Hahn, Alisson Carneiro, Thyana Lays Brancher , Maria Rita dos Santos, Flávia Wernerhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7899Bebida alcoólica fermentada de gengibre e menta (Ginger Mint)2024-09-25T16:18:34+00:00Diogo Stefendiogo.stefen@gmail.comAndriele Caroline de Moraisandrielecm@gmail.comEvelyn França Pereiraevelyn_pereira12@outlook.comKetlin Schneiderketlin.schneider@ufsc.brCristian Soldicristian.soldi@ufsc.brJoni Stolbergjoni.stolberg@ufsc.brLeocir José Welterleocir.welter@ufsc.br<p>A gengibirra, originária da Inglaterra no século XVIII, é uma bebida fermentada de gengibre, açúcar e água, que ganhou popularidade em várias partes do mundo e está ressurgindo devido ao interesse em bebidas artesanais. No Brasil, chegou com a colonização de povos Europeus e se tornou popular em festas regionais, especialmente no Paraná. A produção da gengibirra Ginger Mint envolveu a fermentação de um mosto de gengibre e menta, resultando em uma bebida que foi submetida ao processo de carbonatação com 6,9% de teor alcoólico, possuindo um pH de 3,4, acidez total de 32,4 meq.L-1 e acidez volátil de 5,55 meq.L-1. Com base nas análises físico-químicas, a bebida mostrou-se em conformidade com as regulamentações vigentes, sendo classificada como uma Bebida Alcoólica Fermentada de Gengibre e Menta. Apesar de enfrentar desafios na distribuição e concorrência com outras bebidas, a Ginger Mint se destaca pelo seu perfil sensorial atrativo e potencial para atender ao mercado local, aproveitando o interesse crescente por produtos artesanais. A bebida combina o sabor picante do gengibre com o aroma mentolado da menta, oferecendo uma alternativa saborosa e culturalmente rica.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Diogo Stefen, Andriele Caroline de Morais, Evelyn França Pereira, Ketlin Schneider, Cristian Soldi, Joni Stolberg, Leocir José Welterhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7922Composição físico-química de vinhos de ‘Calardis Blanc’ elaborados em diferentes métodos de vinificação2024-09-30T20:22:19+00:00Evelyn França Pereiraevelyn_pereira12@outlook.comKetlin Schneiderketlin.schneider@ufsc.brDiogo Stefendiogo.stefen@gmail.comCristian Soldicristian.soldi@ufsc.brLeocir José Welterleocir.welter@ufsc.br<p>A vitivinicultura catarinense vem se destacando no cenário nacional, principalmente em regiões de elevada altitude, que permite a produção de vinhos com características únicas. A cultivar ‘Calardis Blanc’ teve seu potencial vitícola e enológico validado no Planalto Catarinense, porém ainda são necessários ajustes às necessidades de mercado. O presente estudo tem como objetivo avaliar a qualidade físico-química da cv. ‘Calardis Blanc’ empregando diferentes métodos de vinificação: T1 - protocolo de vinificação em branco, sem maceração a frio e T2 – protocolo vinificação em tinto, com maceração pré-fermentativa a frio. Os parâmetros analisados nos vinhos foram: Acidez Total Titulável (AT), Acidez Volátil (AV), pH, Teor Alcoólico, Extrato Seco Total (EST), Cinzas e Açúcar Residual Total (ART). Somente para a variável ART houve diferença estatística entre os tratamentos, sendo que uvas processadas pela metodologia ‘sem maceração a frio’ apresentaram média superior (4,95 g.L<sup>-1</sup>) quando comparado com o tratamento ‘com maceração a frio’ (1,64 g.L<sup>-1</sup>). Conclui-se que as características físico-químicas não foram influenciadas pelo método de vinificação.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Evelyn França Pereira, Ketlin Schneider, Cristian Soldi, Leocir José Welter, Diogo Stefenhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7909Avaliação da biodiversidade de enquitreídeos em diferentes sistemas de uso do solo na Mata Atlântica2024-10-03T15:47:11+00:00Grazieli MedeirosMedeiros.grazieli@gmail.comNatalia Durãesnataliaduraesunb@gmail.comGuilherme Alvez Ramosgramos.agro@gmail.comHigor Eisten Francisconi Lorinhigor.lorin@ufsc.brGeorge Gardner Browngeorge.brown@embrapa.brJoão Carlos de Moraes Sájcmoraessa@yahoo.com.brJônadan Hsuan Min Majonadan.ma@araunah.comJúlia Carina Niemeyerjulia.carina@ufsc.brCintia Carla Nivacintia.niva@embrapa.brMarie Luise Carolina Bartzbartzmarie@gmail.com<p>Este estudo avaliou a densidade e diversidade de enquitreídeos (Oligochaeta, Enchytraeidae) em três sistemas de uso do solo (SUS) no bioma Mata Atlântica: Área Mal Manejada (AMM), Sistema de Plantio Direto (SPD) e Vegetação Nativa (VN), tendo como hipótese: Áreas manejadas com SPD apresentam maior densidade e diversidade de enquitreídeos quando comparado a Áreas Mal Manejadas. Amostras de solo foram coletadas em nove municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e analisadas quanto à densidade total, riqueza de gêneros, e índices de diversidade Shannon-Weaver (H') e equitabilidade de Pielou (E), a estatística foi analisada através do teste de Kruskall-Wallis (p<0,05). Os resultados mostraram ausência de diferenças significativas na densidade total de enquitreídeos e índices de diversidades entre os SUS, porém, a composição da comunidade desses organismos foi diferente em cada SUS. O gênero Guaranidrilus, típico de áreas preservadas, foi predominante na VN (35,31%), enquanto Fridericia e Enchytraeus foram mais comuns em SPD e AMM (representando mais de 60% em cada SUS), sugerindo adaptação a solos antropizados. Estes achados indicam que a composição de gêneros pode ser um indicador mais sensível da qualidade do solo do que a densidade total, destacando a importância de práticas agrícolas que preservem a biodiversidade edáfica para a sustentabilidade dos ecossistemas.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Grazieli Medeiros, Natalia Durães, Guilherme Alvez Ramos, Higor Eisten Francisconi Lorin, João Carlos de Moraes Sá, Jônadan Hsuan Min Ma, Júlia Carina Niemeyer, Cintia Carla Niva, Marie Luise Carolina Bartzhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7905Seleção de progênies de videira resistentes ao míldio (Plasmopara viticola) obtidas do cruzamento ‘Gf.2004-043-0010’ x ‘Chardonnay’2024-09-26T18:49:28+00:00Grazielle Santos da Silvasantosdasilvagrazielle@gmail.comDiogo Stefendiogo.stefen@gmail.comAndriele Caroline de Moraisandrielecm@hotmail.comAmanda Venturi Correa de Almeidaventuriamanda@hotmail.comJoão Pedro Alves Henriquesjoaopalvesh@gmail.comCamila Bitencourtcabiten.cb@gmail.comLeocir José Welterleocir.welter@ufsc.br<p>A videira (<em>Vitis </em>spp.) é uma planta da família <em>Vitaceae</em>, que apresenta grande importância econômica e social tanto em nível mundial quanto no Brasil. No entanto, para a produção de uvas de qualidade na região Sul do Brasil, devido a elevada umidade, são necessários tratamentos fitossanitários intensivos para o controle do oomiceto míldio (<em>Plasmopara viticola</em>), que resultam em custos de até 30% da produção, além de causar riscos à saúde humana e ao ambiente. Programas de melhoramento genético da videira, como o desenvolvido em conjunto entre a UFSC e a EPAGRI em Santa Catarina, buscam desenvolver cultivares de videira resistentes a doenças e que apresentem qualidade para produção de vinhos finos. O presente estudo teve como objetivo a seleção de progênies de videira resistentes ao <em>P. viticola </em>obtidas do cruzamento entre a seleção ‘Gf.2004–043-0015’ e ‘Chardonnay’ ‘Gf.2004–043-0015’ apresenta os alelos de resistência <em>Rpv1 </em>e <em>Rpv3.</em>1, que conferem resistência parcial ao patógeno.O cruzamento foi realizado na Área Experimental da UFSC, campus de Curitibanos, SC. No final do ciclo as bagas foram colhidas, mantidas em geladeira para a superação da dormência. As sementes foram germinadas e quando atingiram em torno de 10 folhas, foram fenotipadas para a resistência ao <em>P. viticola</em>. A análise estatística se deu por meio do teste de qui-quadrado (α = 0,05), para avaliação da segregação da resistência na progênie. Obteve-se um percentual de germinação de 58,90% com uma mortalidade de plântulas de 21,18%. Das 227 plantas fenotipadas para resistência ao <em>P. viticola</em>, 73 (32,16%) mostraram-se resistentes, 53 (23,34%) parcialmente resistentes e 101 (44,49%) suscetíveis. A análise estatística demonstrou haver desvio da segregação esperada. Os 73 indivíduos resistentes serão selecionados e submetidos posteriormente a análise genotípica via seleção assistida por marcadores moleculares.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Grazielle Santos da Silva, Diogo Stefen, Andriele Caroline de Morais, Amanda Venturi Correa de Almeida, João Pedro Alves Henriques, Camila Bitencourt, Leocir José Welterhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7867Avaliação do efeito de reguladores de crescimento para atrasar o início da brotação em videiras ‘Sangiovese’ e ‘Rebo’2024-09-17T11:30:53+00:00João Felippetojoaofelippeto@epagri.sc.gov.brThiago Moreira Monteirothiagomm19@hotmail.comZilmar da Silva Souzazilmar@epagri.sc.gov.brJosé Masanori Katsurayamamasanori@epagri.sc.gov.br<p>A região de São Joaquim possui clima individualizado que, aliado às condições do solo, tem demonstrado alto potencial para a produção de vinhos. Entretanto, as características do clima regional propiciam a ocorrência de geadas tardias, causando declínios qualitativos e produtivos em praticamente todos os anos. Nesse contexto, o estudo do efeito dos fitoreguladores, visando retardar a brotação, pode constituir uma ferramenta para preservar a integridade das gemas durante o período crítico de ocorrência de geadas. O objetivo foi avaliar a ação do ácido indolacético (AIA) e ácido indolbutírico (AIB) na regulação de brotações das variedades. ‘Sangiovese’ e ‘Rebo’. Os tratamentos consistiram da aplicação de cinco concentrações de AIA e AIB (0, 50, 100, 200 e 400 mg L-1), nos ciclos de 2022/23 e 2023/24. Os delineamentos foram em blocos completos casualizados, com duas repetições de 5 plantas por parcela. Foram avaliados o número de dias após os tratamentos até atingir o estádio de ponta verde e o índice de velocidade de brotação. Foram observados atrasos médios de 13 dias na variedade 'Sangiovese' com a utilização de 400 mg/L-1 de AIB e de 11 dias na variedade 'Rebo' com uma dose de 250 mg/L-1 de AIA. Os resultados permitem inferir que a aplicação de AIA e AIB atrasa a retomada das brotações das variedades em teste e têm potencial para avançar na obtenção de uma tecnologia aplicável na proteção contra os danos causados pelas geadas tardias.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 João Felippeto, Thiago Moreira Monteiro, Zilmar da Silva Souza, José Masanori Katsurayamahttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7904Qualidade de frutos em diferentes cultivares de pessegueiro na região central de Santa Catarina 2024-09-26T17:45:09+00:00Luciano Picolottopicolotto.l@ufsc.brBruna Emanuelle da Silvabrunaemanuelle222@gmail.com<p>O objetivo do trabalho foi verificar a qualidade física e química de pêssegos cultivados em clima temperado na região central de Santa Catarina. O trabalho foi realizado na Universidade Federal de Santa Catarina/Campus Curitibanos/SC. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado utilizando três repetições, cada uma constituída de dez frutos. As variáveis avaliadas foram: Massa de fruto; Sólidos solúveis totais (SST); Acidez total titulável (ATT); Relação SST/ATT. Na massa de fruto o comportamento foi similar entre as cultivares avaliadas. Nos SST destacou-se as cultivares BRS Fascínio e Eragil, diferindo da cultivar BRS Regalo. Na ATT o maior valor verificou-se na cultivar Eragil. Na relação SST/ATT o valor mais elevado observou na “BRS Regalo”. Neste sentido conclui-se que a qualidade química é distinta entre as cultivares avaliadas, mas similar na parte física.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luciano Picolotto, Bruna Emanuelle da Silvahttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/7863Bioprospecção de Isolado Microbiano Solubilizador de Fosfato2024-09-16T19:26:03+00:00Roberta Moraes MacielROBERTAMORAESMACIEL@GMAIL.COMJoão Frederico Mangrich dos Passosjoaopassos@epagri.sc.gov.brSandra Denise Camargo Mendesmendes@epagri.sc.gov.br<p>Campos nativos de cima da serra estão sendo substituídos por culturas de grãos e hortaliças, resultando em maior degradação do solo. A diversidade de plantas nessas pastagens naturais favorece a atividade microbiana do solo. As plantas liberam compostos orgânicos no solo, criando a rizosfera, onde ocorrem interações entre plantas, solo e microrganismos. Nesse contexto, microrganismos simbiontes doam nutrientes às plantas. O objetivo do estudo foi bioprospectar rizobactérias solubilizadoras de fosfato insolúvel em solo de campo nativo. Foram coletadas amostras de solo e raízes na Estação Experimental da Epagri de Lages (EEL), para testes <em>in vitro </em>de solubilização de fosfato, utilizando K<sub>2</sub>HPO<sub>4</sub> a 10% e CaCl<sub>2</sub> a 10%. A maioria dos isolados foram Gram negativos, e apenas 17% apresentaram capacidade de solubilizar fosfato.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Roberta Moraes Maciel, João Frederico Mangrich dos Passos, Sandra Denise Camargo Mendeshttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/am/article/view/8130Apresentação2024-12-23T12:53:41+00:00Editores Revista Ambientes em Movimentozilmaisabel@gmail.com<p>Celebramos mais um ano de crescimento, aprendizado e inovação na pesquisa e extensão! Nesta edição, temos a honra de apresentar os resumos da <strong>III Mostra Científica e Tecnológica</strong> do Centro de Ciências Rurais, Campus Curitibanos, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. O evento contou com a exposição de mais de <strong>70 trabalhos</strong>, reunindo estudantes, professores e pesquisadores de instituições nacionais e internacionais. Os resumos foram criteriosamente avaliados por, no mínimo, dois revisores,sendo publicados apenas aqueles aprovados. Os trabalhos estão organizados em quatro seções: Agronomia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Saúde, Ambiente e Humanidades.</p>2024-12-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Editores Revista Ambientes em Movimento