O Banco Mundial e a emergência da governação como prática urbana: da reestruturação do capital ao ajuste institucional

Autores

  • Felipe Saluti Cardoso Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA) e bolsista do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Resumo

Nas veredas da categoria governança metropolitana, buscamos neste trabalho sua gênese ídeo-política e institucional nos marcos do Banco Mundial da governança e a suas raízes sociohistóricas como projeto incorporado pelos países mutuários da agência, sobretudo os periféricos. Acompanhamos a mobilização de forças do banco para a promoção do ajuste institucional e urbano, agora em escala nacional e de cunho metropolitano, das diferentes instâncias do Estado e de seus níveis ou entes federados (federal, estadual e local) ao propor mudanças legislativas sobre a articulação política da gestão e do planejamento urbano e territorial através de seus programas. Tais arranjos institucionais e ideológicos antecederam no Brasil a formulação do Estatuto da Metrópole e conferiam ao Banco Mundial certa hegemonia ideológica e política como instituição dominante nas escalas nacional, regional e mundial, tendo influência sobretudo na América Latina.

Biografia do Autor

Felipe Saluti Cardoso, Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA) e bolsista do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Bacharel e Licenciado em Geografia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIL) do Centro Universitáiro Fundação Santo André (CUFSA) e mestre em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP), atualmente é professor do curso de Geografia no Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA), doutorando no curso de Pós-Graduação em Geografia Humana na Universidade de São Paulo (USP) e bolsista do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

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Publicado

2020-02-04

Edição

Seção

Artigos