Novo Ciclo de Modernização Conservadora: Indústria cultural e reconfiguração da hegemonia

Autores

  • Rafael Litvin Villas Bôas Universidade de Brasilia

Resumo

O texto visa apontar aspectos da estrutura de poder que sustenta a desigualdade brasileira por meio da análise da configuração da hegemonia a partir do pós-golpe de 1964, e do papel que a indústria cultural exerce nessa dinâmica. Trabalha com a hipótese da centralidade da Indústria Cultural no contexto de reconfiguração da hegemonia. Nesse sentido, a consolidação da Indústria Cultural aparece como um dos fatores decisivos desse ciclo de modernização conservadora, jogando papel chave na mudança de peso nos termos da equação do poder hegemônico, da coerção para o consentimento, para garantir o retorno “seguro” para as bases do regime da democracia representativa.

Biografia do Autor

Rafael Litvin Villas Bôas, Universidade de Brasilia

Professor Adjunto da Universidade de Brasília, atua no curso de Licenciatura em Educação do Campo da Faculdade UnB Planaltina. Coordena o grupo de pesquisa Modos de Produção e Antagonismos Sociais (FUP/UnB), e integra os grupos Literatura e Modernidade Periférica (TEL/UnB), e Forma Estética, Processo Social e Educação do Campo (TEL/UnB). Integrante do Coletivo de Cultura do MST.

Publicado

2012-04-16

Edição

Seção

Artigos