WORDS, IMAGES AND INVENTION: THE POWER OF METAFICTION IN AUSTEN, MCEWAN AND JOE WRIGHT

Autores

  • Genilda Azerêdo Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

Atonement, romance publicado em 2001, do escritor inglês Ian McEwan, tem muito de seus efeitos atrelado aos usos e implicações da metalinguagem/metaficção. De modo interessante, o romance é introduzido com uma epígrafe retirada de Northanger Abbey (1818), de Jane Austen, um romance cuja significação também depende da consideração de aspectos metaficcionais. O romance de McEwan foi recentemente adaptado em filme (Desejo e reparação, 2007, dir. Joe Wright), e, nele, o conteúdo metaficcional – sobretudo no que concerne à problemática do ver, testemunhar e interpretar – é decisivo para uma compreensão da construção da narrativa fílmica. Tendo tais questões em mente, o propósito desta discussão é analisar alguns dos efeitos da metaficção em termos éticos e estéticos, principalmente quando consideramos o diálogo entre Austen e McEwan, bem como entre a literatura e o cinema.

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Publicado

2017-07-23

Edição

Seção

Artigos